terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Passagem de Ano: lá fora ou cá dentro?

A Passagem de Ano é uma ocasião especial, em que toda a gente está perto de familiares ou amigos para celebrar o novo ano. Especialmente nesta altura de crise, o ABC da Informação procurou perceber de que forma os portugueses celebram este dia. Procurámos saber se preferem viajar ou ficar em Portugal; dos que ficam, quais ficam com a família e com os amigos. Tivemos ainda uma equipa de reportagem em Inglaterra, que testemunhou a passagem de ano em Bristol. O nosso repórter esteve uma semana no Reino Unido, onde tentou perceber de que modo os ingleses vivem a Passagem de Ano, e de que modo a celebram. Para isso, falou com alguns ingleses, de distintas faixas etárias, e passou o ano num ambiente nocturno. Para ver a reportagem completa, e ouvir o podcast com três entrevistas, clique aqui.

Falámos com uma agência de viagens e consultámos dados do Eurostat, para tentar saber se os portugueses viajam nesta época. Os resultados são surpreendentes! Leia mais aqui

Também tivemos equipas de reportagem em Portugal. Uma delas acompanhou a tradição familiar de celebração da Passagem de Ano. O contacto com familiares ou a formulação de desejos: está tudo narrado na reportagem que pode ler aqui.

A outra reportagem acompanhou o contexto social da passagem de ano, num bar muito frequentado de Paredes de Coura. O consumo de álcool, a euforia e a animação foram vistos de perto pela reportagem do ABC da Informação. Para ler mais, clique aqui.

Pode ainda consultar o vox-pop efectuado a alguns cidadãos, sobre as suas escolhas para passarem o réveillon. Temos também um slideshow, com algumas fotos da passagem de ano em Bristol e em Paredes de Coura. Veja mais aqui

sábado, 27 de dezembro de 2008

Guião da Reportagem ciberjornalística

1. Repórteres:
Andreia Isabel Pereira, Bruno Simões e Cláudia Carvalho.

2. Editoria:
Andreia Isabel Pereira, Bruno Simões e Cláudia Carvalho.

3. Assunto:
No nosso trabalho, iremos falar da Passagem de Ano. Isto é, iremos abordar de que forma a crise afecta a Passagem de Ano dos cidadãos comuns. Com o objectivo ainda de confrontar três formas diferentes de passar o ano, nomeadamente, uma em casa no seio familiar, outra no contexto social de sempre (o café de todos os dias) e, por fim, uma fora do país, em Inglaterra.

4. Enfoque:
Como foi dito anteriormente, pretendemos mostrar três formas diferentes de se festejar a passagem de ano, tendo em conta ainda a crise financeira que se tem feito sentir.

5. Informações preliminares:

a) As opções de cada pessoa para a passagem do ano são cada vez mais diversificadas. A Passagem de ano tem o mesmo significado para todos e o que a torna diferente é o local onde a passamos e as pessoas com quem partilhamos esse momento. É também esse um dos objectivos do trabalho, mostrar de que forma é que os locais e as pessoas têm influência na vivência de determinados momentos.

b) Vamos recolher pontos de vista e opiniões de pessoas comuns.

c) É muito frequente vermos os meios de comunicação social tratar estes temas, onde falam nos diferentes locais escolhidos pelos portugueses para a passagem do ano. No entanto, a nossa reportagem vai diferenciar-se do já abordado pelos órgãos de comunicação visto que para além de utilizarmos diferentes recursos multimédia para alar do mesmo assunto, vamos tratá-lo de uma perspectiva diferente e tentar estabelecer um paralelo entre as diferentes formas de passar esta época festiva.

6. Questões Importantes:
Tendo em conta que nos encontramos numa época festiva e que a Passagem de Ano está a chegar, achamos que a nossa reportagem é pertinente por isso.

7. Fontes:
Pessoas comuns que estejam a comemorar a passagem de ano.

8. Recursos Multimédia:
Na nossa reportagem usaremos:

a) Texto – Será a noticia, a nossa reportagem

b) Áudio – Entrevistas áudios complementares ao texto

c) Vídeo – Uma reportagem vídeo de uma das situações, ainda a definir

d) Imagens (fotos, slideshow) – Para mostrar as diferentes passagens de ano

Os Jornais Online: visão de futuro



Será que a internet é mesmo o futuro de todos os meios de comunicação?

O investigador e docente da Universidade do Minho, Luís Santos, deu-nos algumas respostas visto que seguiu de perto a redacção online do Jornal de Notícias desde Maio de 2007.

Mas para o investigador o futuro é incerto e a informação e comunicação vão com certeza alterar o funcionamento das estruturas tradicionais.

Durante os meses de pesquisa sobre esta nova realidade Luís Santos constata que O Jornal de Notícias foi o primeiro jornal português a apostar nas edições online, e também um dos primeiros do Mundo.

Luís Santos adiantou também que o jornalista tende a ser cada vez mais multifacetado, desempenha várias tarefas dentro de uma redacção e no JN online os seis jornalistas que o compunham poderiam editar, filmar, fotografar e escrever, tudo ao mesmo tempo.
Estas parecem ser algumas das exigências do mundo actual.


Outras visões

Os jornais do futuro vão integrar as redacções do papel e do multimédia, vão tender a ser gratuitos, estar no online e a albergar mais espaço para a opinião.Esta é também a visão de 704 responsáveis editoriais de todo o mundo, segundo o estudo Newsroom Barometer, parte do trabalho mais alargado Trends in Newsrooms 2008.

Foi realizado em Março com dados da Zogby International para o World Editors Forum (organização da World Association of Newspapers) e Thomson Reuters, as conclusões foram ontem antecipadas numa conferência em Londres. O trabalho global estará disponível em Junho.
Os dados do barómetro mostram que a disputa de edições em papel com a Internet pode passar pela gratuitidade e maior aposta na opinião. Para cerca de metade dos editores, a qualidade do jornalismo vai crescer nos próximos 10 anos mas, para 25%, vai piorar.A adaptação ao mundo digital é necessária e continuam optimistas quanto ao sucesso das suas publicações.

- 44% aposta que o online será a plataforma mais usada para ler jornais
- 12% e 7% acreditam ser, respectivamente, o telemóvel ou um aparelho electrónico (e-paper)
- 86% aponta para uma maior integração entre redacções do online e do papel e quase a mesma percentagem antecipa que o jornalista escreverá para vários suportes.
- 56% dos inquiridos afirma que os jornais tendem a ser gratuitos - no sentido de serem pagos pela publicidade.
No lado das soluções imediatas, muitos acreditam que funções tradicionais das redacções serão realizadas em outsourcing apesar da "frequente oposição" nas mesmas. 35% dos editores coloca a prioridade na formação de jornalistas para os novos media e ter mais qualidade editorial enquanto um terço deseja contratar mais jornalistas (só 22% em 2007 partilhava desta opinião).

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

"Função do jornalista vai-se alterar" - entrevista a Paulo Ranieri


Paulo Ranieiri, mestrando e investigador da Universidade do Minho na área de novas tecnologias aplicadas ao jornalismo contemporâneo, deu uma aula, no passado dia 4 de Dezembro, a propósito da Infografia digital. No final, em entrevista aos alunos, revelou: "Não sei qual será o futuro do jornalismo". Ainda assim, acredita que este não vai acabar; ao invés, vai assistir a uma redefinição da "função do jornalista", devido às novas ferramentas tecnológicas que se colocam ao serviço dos jornalistas.

O jornalista falou da importância que a infografia conquistou dentro do ciberjornalismo, sendo já considerada um género jornalístico, e deu alguns exemplos de infografias utilizadas, actualmente, pelos jornais.


Clique no botão "Play", em cima, para ouvir um resumo da entrevista de Ranieri, com as declarações mais importantes.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Análise do site do semanário SOL

Este portal é claramente diferente da generalidade dos sites de jornais portugueses e estrangeiros. Para além de apresentar um grafismo bastante inovador, com cores vivas, apresenta ainda uma barra de botões, do lado esquerdo, que faz lembrar uma pasta com vários separadores.

Leia mais aqui...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Moda na UM: Casacos são peça indispensável



No Inverno, as preferências estilísticas dos estudantes da Universidade do Minho não seguem as tendências da moda. Numa rápida pesquisa feita no campus de Gualtar, percebe-se que, quando chega o frio, o importante é estar aconchegado, e não bonito. Os casacos são, assim, a peça a que mais alunos recorrem para se manterem protegidos do frio. Os feitios e padrões são diversos, mas o que importa mesmo é que sejam quentes: a maioria dos estudantes não gosta de usar muita roupa, daí que um casaco quente seja a melhor alternativa. O slideshow acima reflecte essa tendência.

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

EDP lucra 1/6 do total de electricidade

A Energia Em Portugal
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O consumo de energia em Portugal é contabilizado no site Por7ugal em Números. Entre os vários dados disponibilizados, o mais importante é o facto de que a EDP cobra apenas 1/6 do total de electricidade produzida no país. O consumo doméstico representa 1/4 do consumo total de energia; assim, não deixa de ser curioso que a empresa eléctrica portuguesa apenas fique com uma parte tão pequena das receitas.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Internet foi o principal trunfo eleitoral de Obama

Veja o comentário de Andreia Pereira sobre a eleição de Barack Obama.

A campanha eleitoral de Barack Obama, recentemente eleito Presidente dos Estados Unidos da América, distinguiu-se das anteriores pelo eficaz recurso à internet. A equipa de Obama criou um novo paradigma: a ciberdemocracia, na qual se apela à participação directa do cidadão. O uso do email passou a desempenhar um papel crucial na comunicação com o eleitorado, relegando a televisão para segundo plano.

Segundo Arianna Huffington, editora-chefe do The Huffington Post, “se não fosse a internet, Obama nunca teria sido presidente, nem teria sido nomeado pelos Democratas”. Obama conseguiu contornar o facto de ser relativamente desconhecido do público e de ter poucos recursos através da internet: à medida que se ia tornando mais conhecido, o rol de contribuidores aumentava e suportava todas as despesas.

A equipa eleitoral de Obama usou o email para contactar directamente com os eleitores. Eram enviados, em média, 1,5 mensagens por dia para as listas de emails, que contemplavam mais de 15 milhões de americanos. Em comícios importantes do democrata, os participantes só entravam se dessem o email. Quando chegassem a casa, já teriam à sua espera um email da campanha.

Obama usou as redes sociais, como Facebook, Flickr ou Myspace para chegar junto dos leitores. Desse modo, os eleitores sentiram-se protagonistas e não apenas espectadores. Graças a esta inovação, a campanha eleitoral conseguiu chegar a franjas mais jovens do eleitorado americano, que não costumam ter interesse em questões políticas.

Os jornais foram relegados para segundo plano, pela equipa de Obama: várias notícias importantes foram dadas, em primeira mão, pelo site oficial do candidato. Isto representa uma mudança de filosofia, principalmente em comparação com campanhas eleitorais anteriores, em que os jornais tinham a exclusividade de lançamento de matérias significativas.

Até mesmo a televisão foi posta de lado pela campanha eleitoral de Obama. A equipa do (ainda) senador do Illinois criou a página oficial do candidato no Youtube, onde foram introduzidos mais de 1800 vídeos. Também aqui foi inaugurada uma nova forma de gestão: ao apostar menos em anúncios publicitários, Obama poupou milhões de dólares. Surgiram ainda outros interessantes fenómenos, como a Obama Girl, criada por internautas apoiantes do democrata.

O financiamento foi engenhosamente planeado: a equipa de Obama baixou o limite mínimo de doações para 200 dólares, o que deu origem a milhão e meio de doações. No total, o analista Phil Noble prevê que Obama amealhe mil milhões de dólares em 2008, o que representa 14 vezes mais do que John Kerry recolheu há quatro anos atrás. A primeira página que qualquer internauta encontra, quando acede ao site oficial da campanha de Obama, é, precisamente, um formulário para fazer uma doação.

A forma como Obama recruta colaboradores e apoiantes através da internet exigiria, no passado, uma legião de voluntários e de pessoas para tratarem da organização, que teriam de ser pagas. A importância da internet para a campanha de Barack Obama apenas encontra paralelo em John Kennedy, que também usou, em 1960, uma nova e pioneira ferramenta comunicativa para chegar ao eleitorado, em vez dos jornais: a televisão.